segunda-feira, julho 06, 2009

NPD Maceió (AL): 1 ano de ações efetivas pelo audiovisual alagoano


O Núcleo de Produção Digital de Alagoas - Olhar Brasil concluiu as ações da 1ª etapa com a realização de um programa de formação elaborado com base nas principais dificuldades do setor audiovisual em Alagoas. Foram realizadas 14 oficinas nas diversas áreas de cinema, que atenderam mais de 200 alunos até janeiro de 2009, em Maceió, Boca da Mata e Arapiraca, totalizando cerca de 400 horas de formação e difusão audiovisual gratuita.

Pela ausência de um pólo de cinema no Estado, a prioridade foi criar uma base de conhecimentos técnicos e estéticos na área para, em seguida, investir em produção com mais qualidade e segurança. Ainda assim, foram realizados quatro filmes curtos nas oficinas de Animação e Processos de Produção.

O aumento do comprometimento dos participantes e da qualidade das respostas e idéias de filmes nos questionários de seleção demonstrou, a cada oficina, que estamos no caminho certo. Junto com outras poucas ações no Estado, o núcleo vem contribuindo incisivamente para o aumento da demanda por produzir e consumir audiovisual em Alagoas. Capacitações cada vez mais concorridas, mostras do Olhar Brasil que excedem a capacidade de lotação do cinema, além de realizações pós-oficinas de muitos participantes, motivados pelos conteúdos apreendidos durante os processos de formação.

As ações do NPD-AL têm movimentado bastante a cena audiovisual local, provocando o encontro e aproximação de pessoas que já produzem ou estão começando a produzir, o surgimento de parcerias entre os alunos e a formação de equipes no espaço extra-curso para a realização de filmes ou para exercer a apreciação crítica e coletiva de obras audiovisuais nos cineclubes.

A comunidade audiovisual tem demonstrado grande urgência na espera pela realização de um edital de produção após a conclusão do programa de cursos em um Estado onde não há leis de incentivo para a cultura. Recebemos cada vez mais e-mails com questões sobre o assunto e o mailing do núcleo com interessados nas atividades cresce a cada dia: hoje são mais de 900 cadastros voluntários para receber as notícias das ações do NPD. Temos recebido também muitos e-mails com propostas de parcerias para estender ainda mais nossas ações.

A oficina Laboratório de Roteiristas foi um grande teste dos resultados e ponto máximo do programa de formação da 1ª etapa. Através dela, pudemos observar o enorme crescimento de qualidade dos projetos de roteiro quando comparados com as primeiras oficinas. Tivemos grande dificuldade em selecionar os participantes, pois eram muitas as idéias bem estruturadas e com qualidade, tanto em ficção quanto em documentário e animação. Todas urgentes, esperando por uma chance de serem postas em prática. Ao final da oficina, tínhamos nas mãos, de fato, 20 participantes com 20 roteiros interessantíssimos a serem filmados. Muitos deles vêm cursando as atividades do núcleo desde a sua inauguração.

O núcleo continuará investindo em formação diversificada e de qualidade na área de cinema, através de cursos e mostras, e a partir desta 2ª etapa, a meta é a realizar editais de fomento à produção independente alagoana. O NPD-AL também tem se organizado para coordenar um circuito de exibição que que até então já possui 14 pontos de exibição cadastrados, entre cidades do interior e diversos bairros periféricos da capital, contribuindo assim para a democratização da cultura e formação de público para o cinema brasileiro.

Clique aqui para baixar o relatório completo da 1ª etapa, com o detalhamento de todas as atividades.

FOTOS :.


Lançamento do NPD-AL em 30 de maio de 2008,
no Museu da Imagem e do Som, com a presença do
secretário do Audiovisual, Sílvio Da-Rin.
[Foto: Nataska Conrado]

Hermano Figueiredo abre a primeira oficina do núcleo,
Câmeras e Mídias, com Ítalo Valério (RN). Após 4 meses
na coordenação do projeto em Alagoas, foi convidado
para coordenar nacionalmente o programa Olhar Brasil,
no Rio de Janeiro, deixando a coordenação local com Lis Paim.


Desenvolvimento de Roteiro (MCZ), com Léo Falcão (PE).
Abordagem teórica e análise de filmes embasaram as aulas.
Ao final da semana, Léo participou da Sessão Olhar Brasil-AL
Curta+Longa com seu filme Guia Prático, Histórico e Sentimental
da cidade do Recife, baseado na obra de Gilberto Freire.
[Foto: Larissa Lisboa]


Edição de Vídeo (MCZ), com Joana Rodrigues (PE).
Teoria de Montagem, muitos exercícios e um laboratório
com 30 computadores, um para cada aluno, tornaram
as práticas eficientes e dinâmicas. Joana também participou
da Sessão Olhar Brasil-AL Curta+Longa, com o seu filme
Ella no es para mi. Foi a 3ª oficina mais elogiada da 1ª etapa.
[Foto: Larissa Lisboa]


Operação de Câmera (Boca da Mata), com Bruno González (AL).
Movimentos de câmera, iluminação, enquadramento
e planificação foram alguns dos principais exercícios
realizados pelos jovens do Instituto Girassol, utilizando
a Sony Z1 do núcleo e a Panasonic do Instituto.
[Foto: IGDS]


Animação em stop-motion, com Marcos Buccini (PE).
Animação de massinha, construção de personagens
e cenários deram suporte para a realização das animações
curtinhas Idade da Pedra e O Caroço, primeiras produções
do núcleo. Ambas foram exibidas no Dia Internacional
da Animação em 2008, no Cine SESI.
[Foto: Nataska Conrado]



Leitura e Expressão Audiovisual (Arapiraca), com Hermano Figueiredo (AL).
Linguagem cinematográfica, leitura crítica de filmes e formação
cineclubista envolveram os jovens produtores de Arapiraca em
3 dias de aulas nos dois turnos.
[Foto: Candeeiro Aceso]


Edição de Vídeo (Boca da Mata), com Glauber Xavier (AL).
Durante 3 dias, com aulas nos dois turnos, os jovens tiveram
contato com ferramentas básicas de edição, realizaram diversos
exercícios e discutiram os materiais produzidos coletivamente.
A temática ambiental também foi discussão recorrente na oficina
pelo perfil do trabalho desenvolvido no Instituto Girassol.
[Foto: IGDS]


Direção de Fotografia, com Othon Castro (RJ).
Formação do olhar, enquadramento consciente, técnicas
de iluminação artificial e natural e práticas de rua
foram os principais combustíveis das aulas de Othon.
Foi a 2ª oficina mais elogiada da 1ª etapa.
[Foto: Nataska Conrado]


Animação (Arapiraca), com Lula Gonzaga (PE).
Lula construiu um laboratório de desenho no auditório
da ong Candeeiro Aceso. Materiais artesanais, mesas de luz,
desenhos à mão-livre, blocos de flipagem e zoétropos compuseram
o universo fascinante do veterano da animação brasileira.
[Foto: Candeeiro Aceso]



Cenografia e Direção de Arte (MCZ), Carlos Luizzi (RJ).
Elaboração de um projeto cenográfico em Art Déco, mobiliário,
iluminação, objetos de cena e pesquisas de locações pela cidade.
Durante uma semana os participantes também discutiram e analisaram
a direção de arte de filmes importantes da cinematografia mundial.
[Foto: Nataska Conrado]


Laboratório de Roteiristas (MCZ), com René Guerra (AL/SP).
Oficina elaborada especialmente por René Guerra e equipe
técnica do Olhar Brasil-AL para encerrar o programa de
formação da 1ª etapa. Durante 12 dias, os aspirantes a
roteiristas desenvolveram suas histórias coletivamente,
apoiados por uma dinâmica de grupo baseada nos workshps de roteiro
do Sundance Institute. Exercícios de berlinda, práticas no
centro da cidade e dinâmica com atores locais, que deram
corpo e voz às histórias, fizeram do Laboratório
a oficina mais elogiada da 1ª etapa.
[Foto: Nataska Conrado]


Processos de Produção (Arapiraca), com Pedro da Rocha (AL).
Pré-Produção, produção e pós-produção de filmes, da análise
técnica do roteiro à finalização e exibição. Semana de atividades
intensas e mais duas produções: os documentários
Cidade sem Tela e Casa de Farinha Encantada.
[Foto: Nataska Conrado]



*OBS: As oficinas Desenho de Som (MCZ), com Mário Alves (RJ) e Processos de Produção (MCZ), com Pedro da Rocha (AL), não possuem registro fotográfico, somente videográfico.

Um comentário:

Alisson Bento disse...

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